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Em 2008 a Euribor e o crédito à habitação bateram recordes. Como reagiram as famílias, o Governo e o mercado imobiliário?

Em 2008 a Euribor e o crédito à habitação bateram recordes. Como reagiram as famílias, o Governo e o mercado imobiliário?
João Carlos Santos

Estávamos em setembro de 2008 quando a Euribor a seis meses atingiu o último grande pico. Se as famílias se aguentaram, apesar do agravamento das mensalidades do crédito à habitação, o mesmo não se pode dizer dos promotores imobiliários. O Governo avançou com alguns apoios mas a verdadeira crise chegou uns anos mais tarde. Há semelhanças entre 2008 e 2022?

Estávamos em setembro de 2008. Culminando um longo processo de subida, a média mensal da Euribor a seis meses atingiu o pico de 5,219%. Más notícias para as famílias portuguesas, num país onde a taxa de juro variável já era a regra nos contratos de crédito à habitação, sendo a Euribor a seis meses o indexante mais usado - o que não mudou.

Com o valor das prestações a atingirem máximos, o Governo – na altura liderado por José Sócrates – avançou com medidas de apoio. Apesar da pressão sobre os orçamentos familiares, o crédito malparado não disparou. Apenas mais tarde, com a crise económica, subiu de forma acentuada.

Saltemos, agora, a 2022. O valor absoluto da Euribor a seis meses é muito mais baixo do que há 12 anos – partiu de valores negativos -, mas a subida, em resposta ao endurecimento da política monetária do Banco Central Europeu, é mais rápida e marcada. E o mesmo acontece com as prestações do crédito à habitação. Mais uma vez, o Governo avança com medidas de apoio, numa altura em que, para já, o incumprimento não dá sinais de alerta.

Quais as semelhanças e diferenças entre 2008 e 2022?

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