Economia

Governo diz que não existe para já confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria

Ministro do Ambiente e da Ação Climática
Ministro do Ambiente e da Ação Climática
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

O Ministério do Ambiente desvalorizou o anúncio feito pela Galp sobre o aviso de força maior comunicado pela Nigéria, maior fornecedor de gás de Portugal. “Qualquer informação alarmista é desadequada”, aponta o Governo

O Governo desdramatizou o anúncio feito esta segunda-feira pela Nigeria LNG sobre uma “redução substancial” nos seus fornecimentos globais de gás. Num curto comunicado, o Ministério do Ambiente indicou que para já não há confirmação de qualquer diminuição nas entregas de gás a Portugal.

“O Ministério do Ambiente e da Ação Climática informa que não existe neste momento qualquer confirmação de redução nas entregas de gás da Nigéria. Mesmo que tal acontecesse, não há escassez no mercado”, pode ler-se no comunicado divulgado esta segunda-feira à noite.

O Ministério liderado por Duarte Cordeiro nota ainda que “qualquer informação alarmista é desadequada, ainda mais em tempos de incerteza global”.

A posição surge menos de três horas depois de Galp ter emitido um comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) informando sobre um aviso de força maior feito pela Nigeria LNG, o seu maior fornecedor de gás, devido às cheias na Nigéria.

Nesse comunicado, e numa declaração feita previamente, a Nigeria LNG avisava para uma “substancial redução na produção e fornecimento de gás natural liquefeito” devido ao efeito devastador das cheias no país.

O comunicado, todavia, não precisava quais os impactos concretos para as entregas de gás a Portugal.

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