
A três semanas de apresentar resultados do terceiro trimestre, a multinacional prepara o despedimento de 300 trabalhadores na Maia, mas promete “incrementar” este polo
A três semanas de apresentar resultados do terceiro trimestre, a multinacional prepara o despedimento de 300 trabalhadores na Maia, mas promete “incrementar” este polo
Jornalista
A Adidas deixou de ser um cliente de peso da indústria têxtil portuguesa em 2005 para deslocalizar a produção para a Ásia, mas agora “temos a indicação de que a multinacional alemã está a reaproximar-se da Europa, através da Turquia, e está, também, a retomar as encomendas a Portugal”, diz ao Expresso Mário Jorge Machado, presidente da ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal.
A indicação não ajuda a compreender o despedimento de 300 trabalhadores da empresa no Global Business Services Porto – GBS Porto, no Parque de Ciência e Tecnologia da Maia, no distrito do Porto, mas na verdade este centro nasceu em 2009, já depois da deslocalização das encomendas da Adidas para a Ásia, o que mostra que serviços e indústria seguem ciclos e circuitos autónomos, por vezes até contrários.
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