A economia do Reino Unido parece prestes a entrar em recessão, uma vez que os dados mais recentes indicam que já encolheu ligeiramente em agosto, algo que não era esperado, o que coloca um ‘peso’ em cima da nova primeira-ministra, Liz Truss, que prometeu acelerar o crescimento, escreve a “Reuters”.
A diminuição de trabalho nos campos de petróleo e gás do Mar do Norte contribuiu para uma queda de 0,3% no produto interno bruto (PIB) do país em relação a julho. Além do mais, a inflação também atingiu os consumidores.
A queda de 0,3% do PIB no trimestre terminado em agosto, a pior queda desde o início de 2021, quando o país ainda vivia a crise de covid-19. E em setembro o PIB será enfraquecido por um feriado único para marcar o funeral da rainha Isabel.
Mais à frente, a economia da Grã-Bretanha parece destinada a desacelerar acentuadamente à medida que o aumento da inflação atinge as famílias e força o Banco da Inglaterra a aumentar as taxas de juros rapidamente, mesmo com a atividade estagnada, escreve a agência de notícias.
Ainda assim, o Fundo Monetário Internacional espera que o PIB britânico cresça em 2023, mas apenas 0,3%, segundo revelou no relatório de terça-feira. Esta previsão foi maior do que para grandes economias europeias, como a alemã e italiana, para as quais o FMI prevê uma recessão em 2023.
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