“O pior está para vir”, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI) no World Economic Outlook (WEO), o documento de referência de previsões e recomendações divulgado esta terça-feira no início da assembleia geral anual conjunta com o Banco Mundial em Washington DC.
A equipa do Fundo liderada pelo economista francês Pierre-Olivier Gourinchas manteve a previsão de crescimento mundial de 3,2% para 2022, mas cortou a projeção para 2023 para 2,7%. São menos duas décimas do que previa em julho passado, há três meses, na atualização intercalar do WEO. Excluindo os anos de recessão de 2009 e 2020, será o pior crescimento anual desde há 22 anos, em 2001 (quando a economia mundial abrandou para 2,5%). E olhando para o futuro, até 2027, é o ano de pior crescimento no ciclo pós-crise de 2020.
Mas a organização liderada por Kristalina Georgieva precaveu-se e estudou um cenário alternativo, mais pessimista, em que o crescimento pode cair no próximo ano para 1,1 ou 1,2%. O FMI descarta, no entanto, uma nova recessão em 2023.
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