Exclusivo

Economia

FMI admite que “o pior está para vir”, mas afasta cenário de recessão global em 2023

Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington DC, nos Estados Unidos
Sede do Fundo Monetário Internacional em Washington DC, nos Estados Unidos
STEFANI REYNOLDS

O Fundo Monetário Internacional prevê que “o pior está para vir”. O crescimento da economia mundial vai abrandar para 2,7% no próximo ano. Mas um cenário adverso pode empurrar o mundo para um crescimento muito medíocre perto de 1%, segundo o World Economic Outlook divulgado esta terça-feira

“O pior está para vir”, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI) no World Economic Outlook (WEO), o documento de referência de previsões e recomendações divulgado esta terça-feira no início da assembleia geral anual conjunta com o Banco Mundial em Washington DC.

A equipa do Fundo liderada pelo economista francês Pierre-Olivier Gourinchas manteve a previsão de crescimento mundial de 3,2% para 2022, mas cortou a projeção para 2023 para 2,7%. São menos duas décimas do que previa em julho passado, há três meses, na atualização intercalar do WEO. Excluindo os anos de recessão de 2009 e 2020, será o pior crescimento anual desde há 22 anos, em 2001 (quando a economia mundial abrandou para 2,5%). E olhando para o futuro, até 2027, é o ano de pior crescimento no ciclo pós-crise de 2020.

Mas a organização liderada por Kristalina Georgieva precaveu-se e estudou um cenário alternativo, mais pessimista, em que o crescimento pode cair no próximo ano para 1,1 ou 1,2%. O FMI descarta, no entanto, uma nova recessão em 2023.

Artigo Exclusivo para assinantes

Assine já por apenas 1,63€ por semana.

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: Cesteves@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas