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Imobiliário: rendas disparam nas cidades secundárias

Novas rendas no Funchal ou em Famalicão crescem mais do que em Lisboa
Novas rendas no Funchal ou em Famalicão crescem mais do que em Lisboa
Ana Baião

A mediana das novas rendas de habitação no segundo trimestre deste ano aumentou 8,6% e torna mais difícil o acesso ao arrendamento

As rendas medianas dos novos contratos ganham fôlego nas cidades mais baratas e retiram a Lisboa e Porto o protagonismo das maiores subidas. Para quem quer optar pelo arrendamento a vida não está fácil, com a renda mediana dos novos contratos a crescer 8,6%, para €6,55/m2, no segundo trimestre do ano. Os últimos dados revelados pelo INE dão ainda conta de uma subida de 2,1% no número de contratos, para 21 mil. O aumento do valor das novas rendas registou-se em 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, embora com ritmos diferentes.

Vila Nova de Famalicão foi a cidade que registou a maior variação (29,2%) na renda mediana, para €4,23/m2, nos últimos dois anos, com base numa análise feira pelo Expresso a partir dos dados do INE (ver gráfico). Da mesma forma, na Área Metropolitana de Lisboa, onde a renda mediana é de €9,95/m2, em municípios como o Seixal, Cascais, Loures, Almada e Sintra o ritmo de progressão das rendas dos novos contratos desde o primeiro semestre de 2020 mais do que triplicou o registado em Lisboa, cidade que tem a renda mais cara do país (€12,61/m2).

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