Apresar de divergências iniciais em torno da dimensão da subida dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) na reunião de 7 e 8 de setembro, acabou por se formar um “consenso” para um aumento histórico de 75 pontos-base “à americana”, revelam as atas publicadas esta quinta-feira.
Alguns membros do conselho do BCE defendiam uma subida mais moderada de apenas meio ponto percentual por temerem que um aumento superior “com uma resposta demasiado agressiva [da política monetária] pudesse exacerbar a recessão, sem benefícios para a [baixa da] inflação no curto prazo”. No entanto, a defesa do aumento histórico pelo economista-chefe do BCE, o irlandês Philip Lane, acabou por trazer ao consenso a minoria.
Lane avançou que a média da inflação entre outubro e dezembro ainda estará em 9,2% e que se espera que o pico só seja atingido em dezembro. Adiantou ainda que a economia deverá entrar em estagnação no final de 2022 e manter-se nessa situação no primeiro trimestre de 2023.
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