O Banco de Fomento Português alcançou, em 2021, um lucro consolidado de 22,86 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 135% face aos 9,7 milhões registados em 2020.
O banco liderado por Beatriz Freitas explica que os ganhos agora verificados se deveram, em particular ao “crescimento do produto bancário, que passou de 31,89 milhões de euros, em 2020, para 44,69 milhões de euros em 2021”.
As contas foram aprovadas segunda-feira em assembleia geral de acionistas.
No comunicado enviado às redações o banco refere que no ano passado “foram apoiadas 13 mil empresas”, através de “2,1 mil milhões de euros em financiamento garantido por linhas de garantia mútua, do coinvestimento de 49,9 milhões de euros em empresas e ainda através de instrumentos de capitalização, e do financiamento de 18,7 milhões de euros em instrumentos de dívida”.
A ainda presidente executiva do Banco de Fomento, que vai deixar a sua liderança, considera que “o ano de 2021 foi bastante desafiante para o banco e para as suas equipas".
E justifica porque razão o trabalho do banco foi desafiante: “Por um lado, foi chamado a intervir na execução e desenvolvimento de soluções de financiamento e investimento para as empresas, quer no âmbito das medidas do combate ao impacto do COVID-19, quer na implementação do PRR”. Por outro, prossegue, “registou a alteração dos seus órgãos de administração, bem como de políticas e procedimentos de fiscalização e reorganização interna”.
O Banco Português de Fomento tem como instrumentos de apoio 30 linhas de garantia mútua e 14 de capitalização, dos quais “destaca o lançamento de linhas adicionais no âmbito do quadro de apoio à pandemia COVID-19 e do Fundo de Capitalização e Resiliência”.
O comunicado evidencia ainda o trabalho “assinalável no que diz respeito ao desenvolvimento do seu modelo organizacional e de controlo interno, nomeadamente através da aprovação de um quadro de normativo interno estruturante em matéria de modelo de governação, controlo interno, proteção de dados e segurança de informação, com a disseminação do mesmo por todos os colaboradores, com o objetivo de promover uma sólida cultura organizacional”.
E termina referindo a importância do banco como instituição que assume relevância “na promoção e no desenvolvimento económico de Portugal, apoiando o acesso ao financiamento e à capitalização para fomento do investimento, do empreendedorismo, da inovação, da internacionalização e da competitividade, assegurando a manutenção de emprego e promoção da sustentabilidade”.
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