As eleições para a Presidência no Brasil realizam-se este fim de semana e os economistas não têm dúvidas: o novo Presidente enfrenta um contexto económico mais desfavorável. Nas vésperas do escrutínio eleitoral, o Expresso falou com três economistas sobre o que terá pela frente o próximo inquilino do Palácio do Planalto, seja ele Lula da Silva, ou Jair Bolsonaro. Crescimento baixo, inflação elevada, 10 milhões de desempregados, um dos maiores níveis mundiais de desigualdade no rendimento, o aumento da dívida na sequência da pandemia, e a situação cambial são seis desafios incontornáveis na agenda do próximo Presidente.
João Ricardo Costa Filho, brasileiro a viver em Portugal e investigador da Universidade Nova de Lisboa, resume a situação económica do país: “É um Brasil desigual, vulnerável, endividado, que luta para controlar uma inflação que possui forte componente importado, mas que no curto prazo deve ainda sentir os efeitos da contração monetária e, no que toca ao crescimento de longo prazo, ainda possui uma longa agenda que tem sido deixada de lado”.
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