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Pode António Costa garantir que nunca mais haverá dinheiro público no Novo Banco? Não

Pode António Costa garantir que nunca mais haverá dinheiro público no Novo Banco? Não
TIAGO MIRANDA

Ministro das Finanças, primeiro-ministro, juiz conselheiro do Tribunal de Contas: todos têm falado sobre o dinheiro gasto ou a gastar no Novo Banco. Mas de que falam afinal?

A Iniciativa Liberal perguntou, António Costa respondeu: “não há nenhuma nova injeção de fundos públicos no Novo Banco”.

A referência do primeiro-ministro no debate parlamentar desta quarta-feira, 29 de setembro, é para o próximo Orçamento do Estado para 2023, documento já em elaboração e que será entregue no dia 10 de outubro, que irá contar com zero euros para a instituição financeira controlada pelos americanos da Lone Star.

Mas o Governo não pode garantir que não haja necessidade de o Fundo de Resolução, que entra na esfera pública, ter de colocar mais dinheiro na instituição financeira. Nem no próximo ano, nem no futuro. Ainda esta semana o Tribunal de Contas o assumiu precisamente no Parlamento.

A razão é sobretudo uma: é nas mãos dos tribunais, judiciais e arbitrais, que estão as decisões que vão determinar se o Novo Banco tem direito a receber mais centenas de milhões de euros do Fundo de Resolução – e qualquer dinheiro que entra neste veículo, seja público ou privado, afeta as contas públicas.

Mas, num assunto que há anos continua a assombrar o bolso dos contribuintes portugueses, há tantos caminhos e obstáculos que cada afirmação tem de ser lida com atenção. Segue-se um conjunto de perguntas e respostas que tenha explicar o que está em causa.

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