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Acordo de Rendimentos chega esta quarta-feira aos parceiros sociais. O que une e o que separa patrões, sindicatos e Governo

Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
Ana Mendes Godinho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Objetivo é alavancar os salários, mas entre o que pedem os sindicatos, o que exigem os patrões e os limites do Governo, a probabilidade de um entendimento é diminuta

Acordo de Rendimentos chega esta quarta-feira aos parceiros sociais. O que une e o que separa patrões, sindicatos e Governo

Cátia Mateus

Jornalista

Sindicatos querem atualizações salariais que compensem a perda de poder de compra dos trabalhadores, acentuada pela escalada da inflação. Confederações empresariais fazem depender um eventual acordo para a melhoria dos rendimentos dos trabalhadores, de um pacote de medidas de alívio fiscal relevantes para as empresas. Após meses de impasse, o Executivo de António Costa apresenta esta quarta-feira, aos parceiros sociais, na reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), a sua proposta para um Acordo de Competitividade e Rendimentos.

Não se conhecem medidas, não há garantias de aprovação e fechar esta pasta, adiada desde 2019, até 10 de outubro - data em que o Governo entrega a proposta de Orçamento do Estado para 2023, na Assembleia da República -, é um cenário que quer patrões, quer sindicatos veem muito pouco provável, ainda que não impossível.

Do salário mínimo à valorização do salário médio, da redução transversal do IRC a reduções cirúrgicas, apenas para empresas que promovam incrementos salariais, são muito mais as matérias em que as partes divergem, do que aquelas em que parece haver consenso.

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