“Sim, pode; vamos ver quando”.
Sim, o Novo Banco pode ainda receber mais verbas do Fundo de Resolução, veículo da esfera do Estado. Não, não se sabe quando; o calendário pode estender-se no tempo. Tudo pode até resultar em, afinal, nenhuma nova entrada de dinheiros no banco. Estas são conclusões retiradas pelo juiz conselheiro do Tribunal de Contas, José Manuel Quelhas, que foi o responsável pelo relatório publicado no início do verão e que muito criticou a gestão de António Ramalho feita com o dinheiro público, e a falta de controlo de autoridades como o Governo e o Fundo de Resolução a essa gestão.
As afirmações de José Manuel Quelhas foram proferidas na audição na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças desta terça-feira, 27 de setembro, em que respondeu ao lado do presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares.
“Continuamos de olhos postos no Novo Banco enquanto o Novo Banco tiver apoio público, enquanto gerir e beneficiar de apoio público” foi o que aviso que ficou de José Tavares.
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