O barril de petróleo de referência para a Europa negociava ao final da manhã desta terça-feira em alta, acima dos 85 dólares por barril, mas cotando a preços pré-invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro, devido à divulgação de dados económicos que apontam para abrandamentos da atividade económica, ou já mesmo recessões, nas grandes economias mundiais.
O barril de Brent, referência para os mercados europeus, valorizava-se na manhã desta terça-feira, 27 de setembro, 1,55% para os 85,33 dólares, ao passo que o barril WTI, referência para os mercados norte-americanos, subia 1,38% para os 77,8 dólares, recuperando ligeiramente depois de comentários de um responsável da OPEP+ de que o cartel não quer grandes oscilações de preço no crude.
Estes valores, porém, estão em mínimos de janeiro deste ano, antes da invasão da Ucrânia pela Rússia de 24 de fevereiro, evento que provocou uma subida dos preços da energia no Ocidente devido às sanções que reduziram drasticamente as importações de matérias-primas russas, como o petróleo e o gás natural.
Já nos mercados europeus de gás, o contrato TTF, negociado nos Países Baixos e referência para a Europa, disparava 7,9% para os 188 euros por megawatt hora, depois de terem sido detetadas rupturas, em águas dinamarquesas e suecas, com fugas de gás natural, nos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2, que ligam a Rússia à Europa do Norte.
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