O Governo está a trabalhar num projeto de compras centralizadas de gases renováveis. “Há dois anos, a entidade reguladora era contra porque representava um sobrecusto muito significativo, mas isso mudou. Neste momento representa um ganho”, diz João Galamba
No que respeita à política energética “estamos a ser atropelados pela realidade”, o que significa que o Governo vai “mudar de planos” e, além de um leilão de hidrogénio, vai “retomar a ideia inicial de compras centralizadas de hidrogénio e biometano para injeção na rede, num modelo análogo ao da eletricidade”, anunciou esta sexta-feira o secretário de Estado do Ambiente e da Energia, João Galamba.
“Há dois anos, a ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) era contra porque representava um sobrecusto muito significativo [face ao gás natural], mas isso mudou. Neste momento representa um ganho. É mais barato. E mesmo que os preços [do gás natural] baixem e nos afastemos da loucura que hoje vivemos, é pouco crível que regressemos aos valores de há dois ou três anos. Todas as considerações da ERSE alteram-se agora radicalmente e podemos avançar sem os riscos do passado”, explicou João Galamba, num seminário no Porto.
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