José Sócrates era primeiro-ministro quando em 2007 foi pedido ao LNEC para fazer uma análise técnica comparativa sobre as duas localizações. Um ano depois o poder político optou por Alcochete, que deveria estar pronto em 2017, altura em que se desmantelaria a Portela
Foi em 2007, que o Mário Lino, ministro das Obras Públicas do Executivo de José Sócrates, deu seis meses ao LNEC para fazer um estudo comparado das vantagens e desvantagens das localizações OTA e Campo Tiro de Alcochete, para pôr fim à polémica em torno do futuro aeroporto e trazer a discussão para o nível técnico.
Passaram quinze anos, e o país vai voltar a fazer estudos comparativos de localizações, desta vez os protagonistas são António Costa, como primeiro-ministro, e Luís Montenegro, como líder do PSD. E alternativas, serão Montijo, Alcochete, provavelmente Santarém, e eventualmente Alverca.
António Costa e Montenegro vão reunir-se esta sexta-feira, em São Bento, com a presença do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos. O encontro surge depois de o líder do PSD ter escrito a Costa pedindo a “realização imediata” de uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) sobre localizações possíveis do futuro aeroporto, que quer concluída num ano e com análise de custos e prazos de cada opção.
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