Nova ameaça de Putin sobre o Ocidente coloca Brent em alta de quase 3%, acima dos 98 dólares

Barril de crude aumenta de preço em 3% perante escalada da guerra. Índice TTF de gás natural dispara 7%
Barril de crude aumenta de preço em 3% perante escalada da guerra. Índice TTF de gás natural dispara 7%
O petróleo negociava com valorizações que alcançaram os 3% na manhã desta quarta-feira, 21 de setembro, impulsionado pelo anúncio do Presidente russo, Vladimir Putin, de uma mobilização militar e da possibilidade do uso de armas nucleares no conflito na Ucrânia.
Temem-se mais perturbações na extração e distribuição de crude nos mercados internacionais, aumentando ainda mais a escassez num mercado já apertado.
O barril de Brent, referência para a Europa, cotava em alta de 2,4% na manhã desta quarta-feira, rondando os 92,8 dólares por barril. O barril de Brent chegou a superar os 93 dólares na manhã desta quarta-feira.
Já o barril WTI, referência para o mercado norte-americano, aumentava de preço em 2,9%, para os 86 dólares por barril.
O mercado europeu do gás natural, o mais afetado pelo conflito na Ucrânia - já que, com as sanções impostas pelo Ocidente, o gás natural russo, barato e abundante, está prestes a desaparecer -, está a registar um aumento muito significativo de preços na manhã desta quarta-feira.
O contrato de gás TTF, negociado nos Países Baixos, disparava 7% para os 208 megawatts hora, quase nove vezes mais face ao preço de há um ano mas muito inferior ao pico de agosto, perante o aprovisionamento acima dos 80% dos países europeus para o próximo inverno.
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