Economia

Biotecnológica alemã capta 8,5 milhões de euros e aposta em Lisboa

Jonathan Roberz, Luísa Cruz e Katelijne Bekers são os fundadores da MicroHarvest.
Jonathan Roberz, Luísa Cruz e Katelijne Bekers são os fundadores da MicroHarvest.
Christian O. Bruch /Laif
A MicroHarvest, uma startup alemã de biotecnologia na área alimentar, fechou uma ronda de financiamento no montante de 8,5 milhões de euros e quer construir uma fábrica piloto em Lisboa

A MicroHarvest, uma startup alemã de biotecnologia, fechou uma ronda de financiamento no montante de 8,5 milhões de euros, segundo anunciado esta terça-feira em comunicado. A empresa quer construir uma fábrica em Lisboa.

A ronda de financiamento foi “liderada pela Astanor Ventures e pela Happiness Capital, que contou com a participação da sociedade de capital de risco portuguesa Faber e do investidor atual FoodLabs”.

De acordo com a nota, a startup, que tem sede em Hamburgo, pretende usar o financiamento para fazer crescer a sua equipa de investigação e desenvolvimento, construir uma fábrica piloto em Lisboa e acelerar a produção para uma escala comercial.

A MicroHarvest quer “aproveitar a quantidade elevada de talento existente em Portugal na área da biotecnologia”. Portugal não foi escolhido ao acaso pois, além de Lisboa ser “um hub para startups das áreas de biotecnologia e inovação alimentar”, a própria co-fundadora, Luísa Cruz, é portuguesa e esteve vários anos a trabalhar na área no estrangeiro.

A missão desta empresa é “fornecer proteínas melhores, mais saudáveis e mais saborosas, produzidas de forma sustentável utilizando o poder dos microrganismos". Para tal, criou um “novo sistema de produção de proteína unicelular” e, assim, “responde à crescente procura de ingredientes protéicos alternativos para a alimentação humana, um mercado avaliado em 14 mil milhões de dólares".

“A tecnologia da MicroHarvest permite a produção de proteínas utilizando bactérias a uma velocidade e eficiência que excedem largamente as abordagens existentes”, explica a nota da empresa.

O diretor de investimento da Astanor Ventures, que liderou a ronda de financiamento, considera que a solução desenvolvida pela startup vai ao encontro da missão da Astanor.

Já o presidente executivo da Happiness Capital mostrou-se “entusiasmado por apoiar a equipa experiente, altamente empenhada e orientada para os objetivos da MicroHarvest”.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

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