O indicador de atividade económica relativo a julho estabilizou depois dos abrandamentos do período entre março e junho, ao passo que o indicador de clima económico diminuiu em agosto, depois de ter crescido em julho, de acordo com a Síntese Económica de Conjuntura do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgada esta segunda-feira, 19 de setembro.
O indicador de atividade económica “sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia”, segundo o INE.
Já o indicador de clima económico "sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas". Este contrariou “o aumento registado em julho, afastando-se do nível observado em fevereiro, em que atingiu o máximo desde março de 2019”, detalha o instituto.
Entretanto, “os indicadores de curto prazo relativos à atividade económica na perspetiva da produção disponíveis para julho continuam a apontar para elevados crescimentos homólogos em termos nominais, verificando-se um abrandamento na indústria e uma aceleração nos serviços. Em termos reais, registou-se uma aceleração na construção e uma diminuição na indústria. estabilizou em julho, após o abrandamento registado entre março e junho”, detalha o INE.
Na síntese de conjuntura, tendo em conta os dados já disponíveis, nos primeiros catorze dias de setembro, “o preço médio do petróleo (Brent) fixou-se em 91,3 euros, o que representa uma diminuição de 7,9% face ao valor médio de agosto, que, por sua vez, tinha já diminuído 5,3% relativamente ao valor médio de julho, embora as variações homólogas tenham persistido em níveis muito elevados (72,9% e 90,2% em agosto e julho, respetivamente)”.
Já o “índice de preços na produção da indústria transformadora apresentou, em agosto, uma taxa de variação homóloga de 23,4%, inferior em 2,5 p.p. à observada no mês anterior, quando atingira o crescimento mais elevado da atual série. Excluindo a componente energética, este índice manteve um crescimento homólogo de 15,4%”.
Segundo o INE, “o índice relativo aos bens de consumo continuou a acelerar, passando de uma variação homóloga de 13,2%, em julho, para 13,8% em agosto”.
O INE avança igualmente que em agosto as vendas de automóveis ligeiros de passageiros aumentaram 42,4% face ao mesmo mês do ano passado, numa aceleração face à subida de 17,7% de julho.
Os levantamentos, pagamentos de serviços e de compras em terminais TPA aumentaram 17,1% em agosto, face a 19,9% no mês anterior, em termos de variações homólogas.
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