Os dados são, a uma primeira leitura, contraditórios. 28% dos profissionais em teletrabalho referem que a carga de trabalho aumentou e 25,2% sinalizam também um aumento no número de horas trabalhadas. Mas, simultaneamente, admitem que ganharam mais tempo para a família (36%), para a prática de exercício físico (29,4%) e para uma alimentação mais saudável (14,4%). As conclusões constam de um estudo europeu - realizado pela especialista em comunicações empresariais integradas a partir da nuvem Nfon -, em sete países europeus e a mais de sete mil profissionais, sobre os impactos do teletrabalho no bem-estar dos profissionais.
Significa isto que os benefícios do trabalho remoto superam os seus constrangimentos? Não. Significa antes que, “por detrás das portas fechadas do teletrabalho, o cenário é algo preocupante”, alerta Christian Montag, professor de Psicologia Molecular, autor e especialista na área da influência das tecnologias digitais na psicologia, que acompanhou o estudo.
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