Economia

CTT saem do Parque das Nações e vão para o edifício Green Park junto à Praça de Espanha

CTT saem do Parque das Nações e vão para o edifício Green Park junto à Praça de Espanha
D.R.

Até ao final do ano, os trabalhadores dos CTT vão deixar o edifício sede na Avenida João II e instalarem-se no edifício Green Park, que se situa na Avenida dos Combatentes

A decisão está tomada e deverá ocorrer até ao final do ano: a sede dos CTT vai mudar-se do Edifício Báltico, na Avenida João II, no Parque das Nações, em Lisboa, para o Edifício Green Park, na Avenida dos Combatentes, junto à Praça de Espanha e a Universidade Católica, sabe o Expresso.

Os Correios de Portugal estão no Parque das Nações desde 2011. Tinham já confirmado ao Expresso que iriam sair, mas não quiseram comentar a informação de que irão mudar-se para o Edifício Green Park. Para o lugar dos CTT irá, se tudo correr como o previsto, a sede da TAP, que vai sair da Portela.

"Os novos hábitos de trabalho permitem libertar áreas significativas nos serviços centrais, pelo que essa hipótese está em cima da mesa", afirmou fonte oficial da empresa liderada por João Bento, em agosto.

O custo da renda é, sabe o Expresso, uma das razões que leva os CTT a sair de um edifício, construído em 2010, com 15 mil metros quadrados, 16 pisos acima do solo, e cinco subterrâneos. A renda paga pelos Correios aos atuais donos, o fundo alemão Deka Immobilien, é, segundo o ECO, de 3,8 milhões de euros anuais. E é um valor próximo deste que a TAP estará a negociar.

O Edifício ainda ocupado pelos CTT deverá ser a próxima sede da TAP, uma decisão que os sindicatos da transportadora aérea muito têm contestado, mas que tudo indica vai acontecer.

A TAP tem desde junho de 1971 a sua sede junto ao aeroporto de Lisboa, na Portela. A justificação da equipa liderada por Christine Ourmières-Widener, para mudar é os edifícios da TAP serem pouco funcionais, a sua manutenção ser cara: €1 milhão por ano. Foi também alegado que o mau estado dos edifícios poderia colocar em causa a segurança dos 1200 trabalhadores que lá trabalham.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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