No pós-crise financeira foram criados 66 milhões de empregos nos países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE). 57 milhões foram destruídos nos primeiros meses de pandemia. E pese embora a recuperação rápida da economia e do mercado de trabalho - muito por conta das medidas de proteção do emprego adotadas em vários países, como o lay-off simplificado, em Portugal -, mesmo com o desemprego em mínimos, ainda há 33 milhões de pessoas sem trabalho.
As conclusões constam do Employment Outlook 2022, o relatório anual do mercado de trabalho da OCDE, divulgado esta sexta-feira, que se foca na recuperação dos países depois da pandemia e nos atuais desafios decorrentes do conflito militar na Ucrânia. O organismo pede uma “ação musculada” para apoiar os mais vulneráveis.
“Espera-se que os salários, em termos reais, continuem em queda ao longo de 2022, uma vez que a inflação deverá permanecer elevada e acima dos aumentos acordados”, diz Stefano Scarpetta
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes