
A mobilidade elétrica acelerou nos últimos anos, mas em paralelo a indústria dos combustíveis procura atualizar-se com soluções mais sustentáveis, desde o aproveitamento de resíduos aos combustíveis sintéticos
A mobilidade elétrica acelerou nos últimos anos, mas em paralelo a indústria dos combustíveis procura atualizar-se com soluções mais sustentáveis, desde o aproveitamento de resíduos aos combustíveis sintéticos
Há mais de uma década que Portugal incorpora uma pequena parte de biocombustíveis nos combustíveis rodoviários. É um caminho que ajuda a reduzir as emissões poluentes, mas que tem um fim no horizonte, se se concretizar a visão de que um dia deixaremos de queimar gasóleo e gasolina nos transportes, da mesma forma que deixámos de queimar fuel e carvão (em alguns países) para produzir eletricidade.
Mesmo assim, apesar da tendência de crescimento da eletrificação de consumos, incluindo na mobilidade, os biocombustíveis continuam a atrair investimento, não obstante serem ainda uma espécie de “patinho feio” da transição energética: os seus críticos habitualmente sublinham que esta solução prolonga o recurso do planeta aos combustíveis fósseis, em alguns casos comprometendo o uso de terras que poderiam ser exploradas para alimentar as populações, ao invés de alimentar os carros.
A atração de investimento para os biocombustíveis também está a acontecer em Portugal. A Bioadvance, por exemplo, anunciou um investimento de 12 milhões de euros para produzir biocombustíveis avançados na Figueira da Foz. “Há três anos falava-se muito pouco de biocombustíveis avançados. Estão a evoluir positivamente”, afirma ao Expresso a secretária-geral da ABA – Associação de Bioenergia Avançada, Ana Calhôa.
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