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“Estarmos a falar da SATA hoje é um milagre”, afirma o presidente da companhia açoriana

Luís Rodrigues, presidente da SATA
Luís Rodrigues, presidente da SATA

Focado no plano de reestruturação, Luís Rodrigues, presidente da SATA, avança em entrevista ao Expresso que a transportadora está a superar as metas negociadas com a Comissão Europeia. A companhia aérea açoriana bateu recordes de passageiros e vendas em agosto

A reemergir de uma década de pesados prejuízos, a SATA, companhia aérea pública açoriana, está a bater recordes de passageiros e deverá apresentar este ano o maior valor de receitas de sempre. Luís Rodrigues aterrou na liderança da SATA no final de 2019, e tem sido uma montanha-russa: a pandemia, um processo de ajudas de Estado ilegais, um plano de reestruturação aprovado por Bruxelas e, agora, a subida a galope dos combustíveis. Não fosse o custo do fuel, e Luís Rodrigues e a sua equipa, a quem não poupa elogios, chegariam ao final de 2022 com a SATA a dar lucro. O gestor sublinha o “enorme” potencial da empresa, a capacidade para fazer voos transatlânticos, ligando a Europa à América do Norte e a aposta nos voos charter no inverno. Recomenda a privatização da SATA (Azores Airlines), que faz ligações para fora do arquipélago, o quanto antes. Com o mandato a terminar este ano, Luís Rodrigues sublinha que a decisão é do acionista e admite que gostaria de finalizar o plano de reestruturação, a correr melhor do que o acordado com Bruxelas.

Apesar dos prejuízos e da reestruturação, a SATA está a recuperar e em agosto bateu recordes de passageiros. Como olha para 2022?

2022 está a ser um ano bastante positivo. O plano de reestruturação, um passo fundamental, foi aprovado e a sua execução está a correr bem. Estamos um pouco melhor do que o plano em receitas e cortes de custos, apesar de termos um fator que nos complica muito a vida, o custo de combustível, quase o dobro do que estava previsto.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ACampos@expresso.impresa.pt

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