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Pressões do eixo social-democrata europeu obrigam França a considerar projeto de gasoduto nos Pirenéus

Pedro Sánchez e Olaf Scholz.
Pedro Sánchez e Olaf Scholz.
CLEMENS BILAN

Berlim, Lisboa e Madrid, com o apoio de Bruxelas, procuram neutralizar a recusa inicial de Paris ao Midcat

Ángel Luís de la Calle, correspondente em Madrid

A esperança de um relançamento do gasoduto transpirenaico Midcat voltou a renascer após a retificação pela França da sua postura inicial de recusa frontal a esta infraestrutura. Depois de o presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, e o chanceler alemão, Olaf Scholz, terem avalizado publicamente a recuperação desta obra, abandonada em 2019, como um instrumento importante para resolver a crise de abastecimento de gás à Europa, França começou por lançar um balde de água fria sobre estas expectativas ao expressar oficialmente que não contava com o seu apoio.

A ministra gaulesa da Transição Energética, Agnés Pannier-Runacher, argumentou que a recuperação das obras levaria muito tempo, cerca de três anos; que não serviria, portanto, para enfrentar a atual crise; que sairia extraordinariamente cara; e que iria contrariar os compromissos dos franceses no seu programa de luta contra as alterações climáticas.

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