Petrolífera Eni diz que Rússia cortou fornecimento de gás a Itália em cerca de 25%
A italiana Eni anunciou que foi afetada pela suspensão do gasoduto Nord Stream 1, estando a receber 75% do volume habitual de gás russo fornecido pela Gazprom
A petrolífera italiana Eni disse esta quarta-feira, 31 de agosto, que foi afetada pela suspensão do fornecimento de gás russo para Itália através do gasoduto Nord Stream 1, encerrado até sábado para trabalhos de manutenção, devendo receber cerca de 75% do volume habitual.
A empresa russa de energia Gazprom suspendeu esta quarta-feira "de forma temporária" o fornecimento de gás através do gasoduto que liga a Rússia à Europa, tal como tinha sido anteriormente anunciado.
A empresa estatal de energia da Rússia comunicou no princípio do mês de agosto que iria cortar o fluxo de gás através do gasoduto Nord Stream 1 para trabalhos de manutenção que se vão prolongar até ao próximo sábado.
De acordo com a Gazprom, a única turbina em funcionamento e que se encontra localizada na estação de Portovaya necessitava de manutenção.
De acordo com a Eni, a Gazprom comunicou que Itália iria receber cerca de 20 milhões de metros cúbicos de gás, contra cerca de 27 milhões de metros cúbicos nos últimos dias, segundo a Associated Press.
A Gazprom tem reduzido gradualmente o fluxo de gás através do Nord Stream 1 evocando questões técnicas como "reparação de equipamento".
Para a Alemanha tratam-se de "cortes políticos" provocados propositadamente para fazer aumentar os preços da energia. A Rússia reduziu cerca de um terço do abastecimento à Alemanha.
A Rússia também reduziu o fluxo de gás para outros países europeus que têm demonstrado apoio à Ucrânia.
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