Economia

Atividade industrial da China volta a contrair em agosto

Atividade industrial da China volta a contrair em agosto
Thomas Peter/REUTERS

A atividade industrial chinesa voltou a contrair em agosto, aumentando a pressão sobre a economia chinesa, já em desaceleração

O setor industrial da China contraiu, em agosto, face à quebra nas exportações e debilidade do consumo interno, segundo dados oficiais difundidos esta quarta-feira, aumentando a pressão sobre a economia chinesa, já em desaceleração.

O índice de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês), fixou-se nos 49,4 pontos, uma melhoria face aos 49 registados em julho, mas abaixo da marca dos 50.

Quando se encontra acima dos 50 pontos, este indicador sugere uma expansão do setor, abaixo dessa barreira pressupõe uma contração da atividade. O índice é tido como um importante indicador mensal do desenvolvimento da segunda maior economia do mundo.

O Partido Comunista Chinês está a tentar impulsionar o crescimento económico, que abrandou para 2,5%, nos primeiros seis meses de 2022, menos de metade da meta anual oficial de crescimento, de 5,5%.

Os dados “mostram uma perda adicional no impulso económico”, disse Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, num relatório. “A economia vai ter dificuldades para crescer nos próximos meses”, observou.

O consumo interno foi prejudicado por uma queda na atividade imobiliária, depois de Pequim ter exigido o aumento do rácio de liquidez no setor, e pelas medidas de confinamento altamente restritivas. O país mantém uma estratégia de ‘zero casos’ de covid-19, que exige o bloqueio de distritos ou cidades inteiras, pesando fortemente na atividade económica.

Os pedidos de exportação e os dados do emprego também melhoraram em relação a julho, mas continuam em território de contração.

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