Devido à sua débil situação de saúde, em que ficou sem autonomia depois de um AVC, José Manuel Espírito Santo, antigo administrador executivo do BES, deverá registar uma suspensão da sua coima no âmbito do processo de contraordenação da CMVM, segundo defende o procurador do Ministério Público e secunda o seu advogado. Também a defesa de Ricardo Salgado, neste mesmo processo, alegou que o antigo presidente do BES não deve ser condenado, devido ao seu estado de saúde (Alzheimer), entre outras razões.
Mas Rui Patrício, o mandatário de José Manuel Espírito Santo, primo de Ricardo Salgado, diz mesmo que a coima, a existir, só poderá ser mais baixa do que os 500 mil euros inicialmente apontados, e sem qualquer imputação de dolo. A admoestação fazia mais sentido, defende.
Já a defesa de Joaquim Goes aponta apenas para a absolvição neste caso relacionado com a falta de informação que a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) detetou no prospeto do aumento de capital que o BES realizou em maio e junho de 2014, e que levou à perda dos mil milhões de euros que tinham sido investidos nessa operação mês e meio depois, na resolução de 3 de agosto.
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