Economia

Venda de fundos de reestruturação da ECS irá melhorar rácios de capital do Novo Banco

Foto: Getty Images
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Os bancos portugueses acordaram vender à Davidson Kempner os ativos que estavam há anos em fundos geridos pela ECS. A operação melhorará os rácios de capital do Novo Banco em 25 pontos-base

O Novo Banco revelou esta terça-feira que a venda dos fundos de reestruturação da ECS Capital, que durante anos geriu uma série de ativos oriundos das carteiras de crédito malparado da banca portuguesa, permitirá uma melhoria do seu rácio de capital de cerca de 25 pontos-base.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Novo Banco confirma ter assinado, juntamente com outros bancos, um contrato para a venda, a fundos da Davidson Kempner, dos ativos que eram geridos pela ECS, num conjunto de fundos que tinham os bancos portugueses como principais detentores de unidades de participação.

O "Jornal Económico" tinha noticiado na passada sexta-feira o acordo envolvendo Caixa Geral de Depósitos, BCP, Novo Banco, Santander e Oitante, para a venda do portefólio que era gerido pela ECS Capital, por um valor em torno de 850 milhões de euros.

Agora o Novo Banco confirma a operação, indicando que ela terá "um impacto esperado neutro" no resultado líquido de 2022, apesar de melhorar os rácios de capital.

O banco português nota que no final de 2021 tinha uma exposição total a fundos de reestruturação de 524 milhões de euros, 40% dos quais envolvidos no perímetro da venda acordada à Davidson Kempner.

O Novo Banco espera que a conclusão da venda dos ativos da ECS Capital ocorra no quarto trimestre deste ano.

Esta transação, juntamente com outras que o banco tem vindo a a realizar, deverá permitir ao Novo Banco uma melhoria de 65 pontos-base face aos rácios de capital reportados em junho último.

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