Inflação de julho abranda acima do esperado nos Estados Unidos graças a queda nos preços dos combustíveis

A taxa de inflação anual dos Estados Unidos da América caiu para os 8,5% em julho, abrandando face aos 9,1% registados em junho, de acordo com dados divulgados pelo gabinete de estatísticas laborais norte-americano esta quarta-feira, 10 de agosto.

O abrandamento deveu-se à diminuição do ritmo de crescimento dos preços da energia, que registaram uma variação de 32,9% em julho, menor do que a de junho, que se fixou nos 41,6%.

Já a variação mensal da inflação foi nula graças à queda em cadeia de 7,7% dos preços dos combustíveis, que anulou a subida mensal dos preços dos bens alimentares e da habitação. Em junho, a variação em cadeia fora de 1,3%.

Segundo o "Financial Times", os analistas esperavam uma taxa anual de 8,7% e uma variação em cadeia de 0,2%.

Se os preços da energia parecem ter chegado a um pico nos Estados Unidos, os preços dos bens alimentares continuam a renovar máximos, com julho a registar uma taxa de inflação anual neste segmento de 10,9%, a maior desde maio de 1979.

A taxa de inflação anual subjacente, sem estas duas componentes, fixou-se nos 5,9%, inalterada face ao mês anterior. Em cadeia, a variação foi de 0,3%, face a 0,7% em junho.

O abrandamento da subida dos preços está também a verificar-se na Alemanha e na Itália.