A pandemia teve uma fatura pesada no Grupo Delta, mas a recuperação está em marcha — e só não é melhor por causa da inflação. Rui Miguel Nabeiro assumiu há um ano a presidência executiva do grupo fundado pelo seu avô há 61 anos e explica a estratégia e os investimentos, estimados em €15 milhões, que estão previstos para responder ao aumento da procura e aos planos de expansão.
Estamos a viver uma conjuntura única, tivemos ruturas nas cadeias de abastecimento por causa da pandemia de covid-19, agora temos a guerra na Ucrânia, com os custos das matérias-primas em alta, a inflação a disparar... Como é que o Grupo Delta está a viver este momento?
É uma situação muito complexa. Quando estávamos a pensar que íamos recuperar fôlego de repente acontece isto. Chegámos a ter falhas na entrega de película para embalamento do café, o que é impensável, aconteceu há dois meses com um fornecedor de Espanha, fruto da ausência de matérias-primas e de uma greve de camionistas. Há dois anos não trabalhávamos porque não tínhamos clientes, agora não trabalhamos porque não temos fornecedores.
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