28 julho 2022 23:40

Ramalho entrou em 2016 quando o banco tinha uma missão: ser vendido. A alienação aconteceu em 2017. A Lone Star entrou, mas a ideia de uma nova venda nunca o abandonou, e o banco foi sempre precisando de ajudas do Estado. Deixa o banco em 2022, a Lone Star ali continua e a ideia de uma nova venda permanece; e as tentativas de receber ajudas do Estado também
ana baião
António Ramalho deixa a liderança do Novo Banco. Ficará a assessorá-lo. Além disso, vai estudar para aprender a ser não-executivo
28 julho 2022 23:40
Sai da presidência do Novo Banco a 1 de agosto, no mesmo dia em que entrou, 1 de agosto de 2016, estava ainda o capital do banco unicamente nas mãos do Fundo de Resolução. Ao Expresso, seis anos depois, com o banco maioritariamente na posse dos americanos da Lone Star, António Ramalho comenta que esta será “uma saída exemplar, anunciada com quase seis meses de antecedência, após um ciclo de seis anos de reestruturação, após seis trimestres consecutivos de resultados líquidos positivos”.
E, apesar de continuar ligado ao banco, diz que este “é um círculo que se fecha”. “A partir de setembro passarei a desempenhar funções de senior adviser independente — já preparei o meu escritório para o feito”, conta. Aceitou, como diz, “manter alguma assessoria independente” a convite de Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco, para o que quer que o banco “considere relevante”.