Economia

Ryanair passa de prejuízo a lucro no trimestre de abril a junho

Ryanair passa de prejuízo a lucro no trimestre de abril a junho
getty images

Entre abril e junho, o primeiro trimestre do ano fiscal de 2023 da Ryanair, a companhia aérea lucrou 170 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de mais de 270 milhões no mesmo período do ano passado

A companhia aérea de baixo custo Ryanair encerrou o seu primeiro trimestre fiscal de 2023, terminado a 30 de junho, com um lucro de 170 milhões de euros, segundo anunciado esta segunda-feira em comunicado.

O resultado compara com um prejuízo de 273 milhões de euros no mesmo período do ano passado.

Entre abril e junho, a transportadora irlandesa mais do que quintuplicou o número de passageiros. Mais precisamente transportou 45,5 milhões de pessoas, face aos 8,1 milhões no período homólogo, isto é, mais 461%.

Só em três meses a Ryanair já transportou quase metade dos passageiros transportados no total do ano fiscal de 2022 (abril de 2021 a março de 2022) que, segundo anunciado em maio, foram 97,1 milhões.

O número de passageiros transportados representa ainda um aumento de 9% face ao período pré-covid, segundo a nota divulgada.

Assim, a ocupação dos seus aviões aumentou, de 73% para 92%.

Já as receitas cresceram 602%, de 0,37 para 2,6 mil milhões de euros.

Também os custos operacionais dispararam, mas em menor medida que as receitas. Os custos operacionais subiram 253%, para 2,38 mil milhões de euros.

Para a totalidade do ano fiscal de 2023 a Ryanair espera atingir 165 milhões de passageiros transportados o que representaria um crescimento de 11% face ao período pré-pandemia.

Embora tenha registado um resultado positivo, a companhia aérea continua sem avançar uma estimativa de lucros para o ano fiscal de 2023, devido às incertezas ainda associadas à pandemia e à guerra na Ucrânia.

"A nossa experiência com a [variante da covid-19] Omicron em novembro do ano passado e a invasão da Ucrânia em fevereiro mostram como o mercado das viagens aéreas permanece frágil", justifica a empresa.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: rrrosa@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate