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Angola. Mota-Engil vai transportar minérios da Zâmbia e do Congo

Estação ferroviária do Lobito, na costa atlântica de Angola
Estação ferroviária do Lobito, na costa atlântica de Angola
d.r.

O consórcio da construtora portuguesa venceu concurso do Corredor do Lobito. Concessão pode durar 50 anos e render mais de €4000 milhões

Gustavo Costa

Correspondente em Luanda

120 anos depois de o Corredor do Lobito se ter convertido na primeira concessão de uma infraestrutura de transporte e logística em África, a Mota-Engil — em consórcio com a suíça Trafigura e a belga Vecturis — prepara-se para ser o novo operador do transporte dos minérios produzidos pela Zâmbia e pelo Congo Democrático para o litoral de Angola. A decisão foi oficialmente anunciada esta semana. “Os portugueses e os seus sócios obtiveram o direito de preferência do Estado sobre os chineses porque surgiram com a proposta que desbrava de forma mais rápida e barata o caminho para os países da região”, disse ao Expresso o ministro angolano dos Transportes, Ricardo Viegas de Abreu.

A promoção da eficiência na logística do transporte para a exportação de minérios como cobre, cobalto e manganês do Congo Democrático e da Zâmbia constitui uma das garantias da rentabilidade da operação. Que depende também do transporte de derivados de petróleo e de outros produtos de Angola para aqueles dois países encravados no interior da África Austral e Central, relacionado com a construção da Refinaria do Lobito.

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