Novo Banco carregou nas imparidades do Banco Económico, antigo BESA, e o Fundo de Resolução impôs ficar com os valores recuperados daquele crédito acima do registado. E já conseguiu 11 milhões de euros
Jornalista
O Fundo de Resolução já conseguiu recuperar 11 milhões de euros do antigo Banco Espírito Santo Angola (BESA), hoje em dia Banco Económico. Em causa está a recuperação parcial do crédito ao Novo Banco, que é direcionado diretamente para o Fundo.
O Fundo de Resolução e o Banco de Portugal, junto do qual aquele veículo funciona, acreditam que o valor subirá “significativamente” – ainda assim, as perdas com o banco do BES em Angola foram na casa dos milhares de milhões de euros. E os 11 milhões são muito limitados para compor o buraco superior a 7 mil milhões de euros do Fundo.
Estas são informações que constam do relatório de auditoria do Tribunal de Contas (TdC) que foi divulgado na semana passada, e dos contraditórios entregues pelo Banco de Portugal e pelo Fundo de Resolução (FdR) a esse documento. E são informações que fizeram com que o Tribunal de Contas desse nome a um devedor que a autoridade bancária defendia que devia estar protegido.
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