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Há novos donos dos media portugueses — e dois são estrangeiros

N’Gunu Tiny tem 40% do “Polígrafo” e a “Forbes Portugal”, mas quer mais. Yvonne Bauer é presidente do grupo familiar alemão Bauer, que comprou as rádios da Media Capital
N’Gunu Tiny tem 40% do “Polígrafo” e a “Forbes Portugal”, mas quer mais. Yvonne Bauer é presidente do grupo familiar alemão Bauer, que comprou as rádios da Media Capital

O empresário angolano N’Gunu Tiny está comprador. E as rádios da Media Capital são agora do grupo alemão Bauer

Há novos donos dos media portugueses — e dois são estrangeiros

Pedro Lima

Editor-adjunto de Economia

A reconfiguração do panorama dos media em Portugal prossegue a bom ritmo: se 2021 ficou marcado pela consagração de dois empresários da nova geração como novos donos dos media, Mário Ferreira e Marco Galinha, 2022 poderá ser o ano da chegada em força de outros atores a este mercado — a socie­dade gestora de fundos portuguesa Alpac Capital, que acaba de comprar os jornais “Nascer do Sol” e “i” (ver texto em cima); o grupo alemão Bauer, que comprou as rádios da Media Capital (Comercial, Cidade FM, M80, Smooth FM e Vodafone FM); e o grupo Emerald, do empresário e advogado angolano N’Gunu Tiny, que tem a revista “Forbes Portugal” e estará bem posicionado para ficar com o “Jornal Económico” e o “Novo Semanário”.

Mário Ferreira e Marco Galinha já tinham participações nos media antes de se terem tornado os acionistas mais relevantes de dois dos maiores grupos de comunicação social do país. O primeiro era acionista do jornal digital “Eco” antes de se tornar acionista da Media Capital, onde agora tem 35,38%. E o segundo tinha 10% do “Jornal Económico” antes de assumir 29,75% da Global Media.

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