A indústria automóvel de Portugal e de Espanha juntou-se esta terça-feira em Lisboa para discutir a transição para a mobilidade sustentável. Ou seja, de que forma todos nós iremos ter de mudar para um carro elétrico até 2035 – conforme defende Bruxelas?
“Jamais haverá uma transição energética [incluindo a de carros movidos com motores a combustão para elétricos puros] sem uma transição industrial. Por outro lado, também não haverá uma transição industrial se não houver uma transição tecnológica. E, isso, precisa de uma coisa muito simples: tempo”.
A convicção é de António Calçada de Sá, diretor-geral da Fundação Repsol e presidente do Conselho da Diáspora Portuguesa, que acrescenta ainda que “em todo este processo de mudança precisamos também de menos demagogia e menos ideologia”, numa alusão direta ao facto de muitas decisões políticas passarem frequentemente ‘à margem’ da realidade do mundo empresarial.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: VAndrade@expresso.impresa.pt