A administração do Eurobic classifica a venda da instituição financeira, com a saída de Isabel dos Santos e dos restantes acionistas, como “estrutural” para assegurar o seu futuro. Este processo já falhou por uma vez, teve um interessado que abandonou a corrida, e arrasta-se agora numa nova tentativa – e cujo atraso já motivou até insatisfação no comprador, o espanhol Abanca. É com o novo dono que o Eurobic poderá ter condições para se financiar nos mercados, como exigem as regras bancárias europeias, e é com o novo dono que poderá deixar de ter como principal acionista as empresas de Isabel dos Santos, com as posições arrestadas atualmente.
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