Morais Leitão: o escritório de advogados na órbita das estrelas do futebol

Em 2014, quando Fernando Santos foi contratado pela FPF, o futebol já era uma importante fonte de faturação da Morais Leitão, gerando nesse ano honorários de mais de €1 milhão, com mais de metade dessa receita a vir da Gestifute, de Jorge Mendes. Mas a FPF e Cristiano Ronaldo também alimentavam de forma relevante a conta de honorários da firma. Relações que anos mais tarde colocariam a Morais Leitão debaixo dos holofotes, quando o Fisco espanhol começou a investigar suspeitas de evasão fiscal no futebol.

No final de 2016, a investigação Football Leaks (de que o Expresso fez parte, juntamente com a revista “Der Spiegel” e outros meios do consórcio EIC) revelou a utilização de uma estrutura societária por parte de Ronaldo para o recebimento de direitos de imagem que a Agência Tributária, em Espanha, considerou ilegítima. A inspeção fiscal espanhola iniciara-se em 2015 e deixou em sobressalto as equipas de advogados que trabalhavam com a constelação de estrelas do empresário Jorge Mendes, quer a Morais Leitão, em Lisboa, quer a Senn Ferrero, em Madrid.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Economia

Morais Leitão preparou contrato de Fernando Santos com a FPF

Leia também