Exclusivo

Economia

Atropelos da Segurança Social deixam cidadãos à beira de um ataque de nervos

Atropelos da Segurança Social deixam cidadãos à beira de um ataque de nervos
getty images

Desorganização. Organismo público duplica pedidos de informação, paga o que não deve, cobra dívidas que não existem, faz penhoras acima dos limites legais e demora a devolver dinheiro aos cidadãos

Jorge é um trabalhador independente que acumula salário do trabalho por conta de outrem com rendimentos do trabalho independente. Como ganha acima dos limia­res de isenção, faz parte da minoria de recibos verdes que é obrigada a fazer descontos para a Segurança Social também sobre o que ganha enquanto trabalhador independente. Para simplificar a situação, resolveu aderir ao débito direto — os descontos caem na conta do Estado, sem riscos de esquecimentos.

Em 2020, por altura da pandemia, recebeu um e-mail da Segurança Social a anunciar a criação de um regime excecional para facilitar a vida aos contribuintes, permitindo-lhes pagar em prestações. Como não precisava, passou à frente, mas, quando consultou a sua área da Segurança Social Direta, a mensagem era outra: para permitir os tais pagamentos a prestações, o débito direto seria suspenso durante alguns meses. Não querendo beneficiar, devia pagar pelos meios tradicionais. Não precisando da facilidade que o Estado disponibilizava, Jorge resolveu pagar tudo. Problema? Dias depois apercebeu-se de que o sistema de débito direto continuava ativo e que acabou a pagar a contribuição a dobrar. Telefonou, escreveu, pediu a restituição do dinheiro... em vão.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate