"Agora entendemos bem o quão pouco percebemos sobre inflação". A frase, a mais marcante da sessão desta quarta-feira, 29 de junho, do fórum do Banco Central Europeu (BCE), foi feita por Jerome Powell, presidente da Fed, em jeito de admissão de humildade.
Na última década, os bancos centrais dos dois lados do Atlântico puseram a impressora a trabalhar como nunca antes. Taxas de juro historicamente baixas e programas de estímulo que incharam os balanços dos bancos centrais não conseguiram fazer com que a taxa de inflação descolasse de mínimos e se aproximasse de forma consistente do alvo de 2%. O grande temor era, nessa época, o da deflação: que os consumidores adiassem as suas decisões de compra e de investimento à espera de quebras futuras nos custos, gerando-se uma espiral de diminuição dos preços.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcgarcia@expresso.impresa.pt