O espectro da crise em 2023 ronda as bolsas de ocidente a oriente, com exceção da China. E está a fazer estragos. Se a trajetória negativa persistir até ao final do mês, a quebra do índice mundial bolsista em junho poderá ser pior que o choque de abril quando a perspetiva de uma nova fase de expansionismo russo se consolidou e as tendências para a fragmentação mundial começaram a não deixar dúvidas.
Mas o risco é multifacetado. Os fantasmas são vários. Na zona euro junta-se a um cenário de recessão em 2023 o medo de uma segunda crise das dívidas, com foco na Itália, ironicamente, governada por Mario Draghi, o mesmo que, a partir de 2011, então à frente do Banco Central Europeu (BCE), ajudou, decisivamente, a vencer a crise das dívidas de então.
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