Empresa de impressão de jornais e revistas justifica saída de mercado com os custos da cotação bolsista e a situação económica. É mais um estocada na bolsa, que desde a derrocada do BES e da PT assiste a uma fuga de cotadas
A Lisgráfica vai abandonar a Bolsa de Lisboa, decidiu a sua assembleia-geral, respondendo favoravelmente à proposta da administração. É mais uma empresa que sai do mercado bolsista nacional, que desde a derrocada do BES e da Portugal Telecom tem verificado uma fuga de cotadas, numa tendência agravada também pelo custo e obrigações regulatórias.
Da reunião de acionistas da Lisgráfica que teve lugar na quarta-feira, 22 de junho, saiu a “a aprovação de proposta sobre a exclusão de negociação das ações da Lisgráfica S.A. em mercado regulamentado em Portugal ou negociadas em sistema de negociação multilateral”, segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Cumprir-se-á, assim, aquilo a que se chama a perda da qualidade de sociedade aberta.
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