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Economia

Podemos ter 700 mil doentes internados em casa e poupar €800 milhões com isso

O médico Pedro Correia Azevedo e a enfermeira Vânia Marques são visita diária na casa de Joaquim e Isilda
O médico Pedro Correia Azevedo e a enfermeira Vânia Marques são visita diária na casa de Joaquim e Isilda

Governo tem plano, a sete anos, para a hospitalização domiciliária. Aposta consta do Orçamento do Estado

“É um milagre”, afirma, sem hesitar, Maria Isilda Janeiro, 84 anos, mulher e cuidadora de Joaquim Janeiro, 92 anos, que se encontra em hospitalização domiciliária (HD). Ter o marido a ser tratado em casa, sem que lhe falte nada e com apoio 24 horas da equipa da CUF, tal como se estivesse internado no hospital, trouxe-lhe tranquilidade e aliviou-lhe o dia a dia passado a cuidar de um doente com vários problemas de saúde, entre os quais uma diabetes que tem sido difícil controlar.

Uma infeção respiratória ditou um novo internamento de Joaquim e, numa visita, a filha, Tânia Janeiro, encontrou o pai de tal forma prostrado que achou que já não respirava. “Decidimos que ele ia para casa de imediato”, e então foi-lhes sugerido o internamento domiciliário, recorda Tânia, frisando que dois dias depois o pai “parecia outro!”.

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