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José Bogas, presidente executivo da Endesa: “Não há lucros anormais na produção elétrica”

José Bogas, presidente executivo da Endesa: “Não há lucros anormais na produção elétrica”
CARLOS HOYS

O líder da elétrica espanhola defende que, ao contrário do sector petrolífero, a eletricidade não tem windfall profits. E considera que o mercado ibérico funciona "razoavelmente bem"

José Bogas, presidente executivo da Endesa: “Não há lucros anormais na produção elétrica”

Miguel Prado

Editor de Economia

Há 40 anos na Endesa, José Bogas leva quase oito como presidente executivo da empresa espanhola, que é o segundo maior comercializador de eletricidade em Portugal. O gestor falou ao Expresso da turbulência no sector energético, insistindo que os produtores elétricos em Espanha não têm ganhos caídos do céu, os windfall profits, com o disparo dos preços grossistas.

Disse na assembleia de acionistas que a Endesa não ganhava com a alta dos preços grossistas porque tinha contratos de longo prazo na geração e na comercialização. Então, quem está a ganhar com estes preços altos?

Nós, como outras empresas, vendemos aproximadamente 50% da nossa energia dois anos antes e os outros 50% um ano antes, com base nos preços dos contratos futuros. Isso significa que metade da energia fornecida em 2022 teve o preço fechado em 2020, na ordem dos €50 a €60 por megawatt hora (MWh).

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: mprado@expresso.impresa.pt

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