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As vendas de mobiliário estão a bater recordes. As razões? São várias, mas a pandemia deixou “as pessoas sedentas de ver, de fazer negócios” e a inflação está a acelerar decisões, dizem empresários
Há um coração Made in Portugal a atrair atenções na Via Tortona, uma das mais emblemáticas zonas da cidade italiana de Milão. Tem mensagens de boa vontade em várias línguas, junta palavras como paz, amor, saudade e é um chamariz para quem passa por ali tirar uma fotografia, mesmo à frente do local onde uma mostra nacional apresenta peças de mais de 40 empresas lusas das indústrias da fileira casa, à procura de atrair a atenção de gabinetes de arquitetura e design de todo o mundo com uma pitada de emoção.
Quando se fala de mobiliário português, de Itália e de negócios internacionais tudo é possível, desde o empresário vietnamita que descobre um industrial de Vandoma em Milão e está a avançar com ele na Austrália, ao cliente norte-americano que escolheu um fabricante de Rebordões para fazer as cadeiras do navio de cruzeiros que está a construir em Xangai.
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