Notários emitem, em média, 700 mil documentos por ano. Todos passarão para um registo central, podendo ser acedidos de forma eletrónica. Novo modelo simplifica e permitirá ter estatísticas quase em tempo real
Chama-se Arquivo Eletrónico de Documentos Notariais, é lançado esta quarta-feira e promete ser uma “revolução” na forma como os cidadãos e as empresas se relacionam com os documentos. Todas as escrituras, procurações, certidões, habilitações de herdeiros, testamentos, passarão a ser digitalizados e guardados, com valor legal, neste arquivo central, podendo ser acedidos pelos notários e cidadãos em qualquer ponto do país (e, futuramente, no estrangeiro). Mas não é só. Doravante, com este novo instrumento, a Ordem dos Notários passará a dispor de informação atual, quase em tempo real, sobre boa parte dos negócios imobiliários, testamentos e escrituras que se fazem no país.
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