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Economia

Bolsas em queda pelo segundo mês consecutivo. Zona Euro escapa

Nova Iorque não conseguiu sair do vermelho em maio. NYSE fechou na linha de água e Nasdaq caiu 2%
Nova Iorque não conseguiu sair do vermelho em maio. NYSE fechou na linha de água e Nasdaq caiu 2%
Spencer Platt/Getty Images

Depois do colapso mundial de 8,1% em abril, os mercados de ações continuaram a cair em maio, ainda que a quebra tenha sido ligeira. As duas bolsas de Nova Iorque não conseguiram sair do vermelho, com uma quebra de 2% no Nasdaq (bolsa das tecnológicas). Lisboa liderou nas subidas na zona euro, com o PSI a subir 5,5%

O mercado mundial de ações continua no vermelho. Acumulou 8,2% de quebra em abril e maio. O melhor desempenho em maio registou-se nas praças da América Latina e em Lisboa e Madrid. Médio Oriente e Ásia do Sul concentram as perdas bolsistas. Nova Iorque continua em terreno negativo.

Nas matérias-primas, os preços continuam a subir, mas com um passo inferior ao do mês passado, e com enormes diferenças, entre a energia e algumas commodties agrícolas mais tocadas pelos efeitos da guerra na Ucrânia e as disrupções nos portos chineses, e as cujos preços até descem (vários metais e agrícolas). A subida geral continua a alimentar o surto inflacionista na zona euro, que atingiu, em maio, um novo máximo histórico acima de 8%.

O encarecimento do endividamento público e privado continuou em maio. Os juros a 10 anos são agora cinco vezes superiores aos registados no início do ano: de menos de 0,5% para 2,25% em apenas cinco meses.

O euro inverteu a tendência de desvalorização face ao dólar, afastando-se da paridade. A estratégia de aperto monetário anunciado por Christine Lagarde no final do mês, antecipando decisões das reuniões antes das férias de verão, impulsionou a apreciação da moeda única.

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