
Receitas do subsistema de saúde do Estado subiram 7% para 730,9 milhões de euros, em 2021, dos quais 91,4% provêm dos descontos dos beneficiários
Receitas do subsistema de saúde do Estado subiram 7% para 730,9 milhões de euros, em 2021, dos quais 91,4% provêm dos descontos dos beneficiários
O excedente da ADSE, subsistema de saúde dos funcionários públicos, está quase a tocar nos mil milhões de euros. De acordo com o parecer do Conselho Geral e de Supervisão (CGS) ao relatório de atividades e contas de 2021, “a ADSE dispunha de um montante total em caixa e seus equivalentes de caixa no fim do período (em 31 de dezembro de 2021) de 934,2 milhões de euros, sendo um saldo depositado nas contas do Tesouro de 14,2 milhões de euros e de aplicações financeiras em três Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) no valor de 920 milhões de euros”.
É ainda explicado que “os valores depositados não tiveram qualquer rendimento, salvo os CEDIM que teve o seu vencimento em 15 de abril de 2021 e os CEDIC que geraram 3,9 milhões de euros de juros e rendimentos similares”.
Ou seja, tratam-se de 934 milhões de euros, em saldos acumulados, que pertencem aos beneficiários do subsistema, mas que não são geridos em função dos seus interesses, servindo, ao invés, para os saldos das contas públicas e, consequente, redução do défice.
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