Kristalina Georgieva, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, assegurou no Fórum Económico Mundial que “ainda não caminhamos" para uma recessão global em 2022. Mas a assistência de notáveis que a ouviu achou o contrário
“Neste momento ainda não” caminhamos para uma recessão da economia mundial, disse Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), em resposta a Geoff Cutmore, o pivô da CNBC Europa, que moderou um painel sobre a situação económica global no primeiro dia de sessões do World Economic Forum, o Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.
“Não quero ser demasiado negativa neste momento. O ano de 2022 vai ser difícil, sem dúvida. Pode haver recessão em alguns países mais dependentes da energia e dos produtos alimentares”, acrescentou Georgieva, admitindo que o “horizonte piorou” desde que o Fundo apresentou em abril a previsão de um crescimento mundial de 3,6%. O que deixa a porta aberta ao FMI poder vir a rever em baixa, de novo, as previsões quando realizar a atualização intercalar do quadro macroeconómico global em julho.
Uma sondagem de braço no ar à audiência, composta por notáveis, empresários, financeiros, analistas, decisores políticos, académicos e influencers de todo o mundo presentes no Fórum de Davos, teve, contudo, resultados mais pessimistas.
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