“Estas elites, que se portam mal, têm de encontrar, de tempos a tempo, bodes expiatórios.”
Um “bode expiatório” das elites. Bancos que se juntaram ao Governo e aos deputados para persegui-lo e apontá-lo como o responsável pelos erros de gestão e de supervisão no país, que haviam sido camuflados pelas crises internacional da dívida e só destapados posteriormente.
É assim que José Berardo se defende no processo de 900 milhões de euros que colocou contra a Caixa Geral de Depósitos, o Banco Comercial Português, o Novo Banco e até o BES “mau”, atualmente em liquidação.
Ao longo das cerca de 100 páginas da ação condenatória que deu entrada esta segunda-feira, 9 de maio, no Tribunal da Comarca de Lisboa, a defesa de José Berardo, assegurada pelo escritório Henrique Abecassis, Andresen Guimarães e Associados (HAAG), descreve o empresário como alguém que tentou sempre dar muito ao país, depois de começar com muito pouco.
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